O ato ou o efeito de respirar clientes
Foi-se o tempo que o cliente se conformava em ser paparicado na hora da atração e do fechamento para ser esquecido no limbo assim que precisasse resolver algum problema na sua entrega
Customer Success (ou Sucesso do Cliente) é a última palavra em relacionamento com clientes no planeta. Existem diversos cursos e obras voltados para este tema novo – ao mesmo tempo, um assunto tão antigo que, talvez, somente agora com a evolução dos meios de comunicação e facilidade para se reclamar, divulgar, cobrar uma solução por parte do fornecedor, acabou deixando claro e evidente a importância de se tratar o problema do cliente como se fosse o seu próprio.
Foco no cliente, foco no foco do cliente, relacionamento, solução ao cliente, tudo sempre existiu com nomes variados, mas o que existe de novo, de fato, é a uma reorganização das áreas para que o problema do cliente seja levado a sério por todos os departamentos da empresa. Marketing não pode mais apenas comunicar, gerar valor e atrair, e Vendas não pode mais apenas fechar o contrato, para no momento seguinte, ambas as áreas encaminharem e esquecerem do cliente, deixando todos os seus anseios e expectativas a serem geridos pelo atendimento/relacionamento/solução ao cliente.
Pode-se achar que não, mas a mesma situação pode acontecer tanto no B2B quanto no B2C, a menos que, como acontece aqui na GTM Cenografia, desde o início, a trajetória do cliente seja desenhada de trás frente. Partindo de sua expectativa na entrega, para se chegar ao direcionamento dado ao cliente na hora da concepção da ideia, na hora do briefing. Aqui, na prática, valorizamos a cocriação e a colaboração.
Foi-se o tempo que o cliente se conformava em ser paparicado na hora da atração e do fechamento para ser esquecido no limbo assim que precisasse resolver algum problema na sua entrega. O cliente não tem razão, ele tem razões. O Live Marketing existe para impactar, impressionar, tudo precisa estar perfeito, e não se admite amadorismo quando se trata de criar conexão e transmitir conteúdo.
Respirar clientes, colocá-los no centro de tudo e não além das paredes da empresa, como se fosse uma entidade que paira no ar, é uma cultura que poucas empresas conseguem, de fato, praticarem. Isso não se compra, não se ensina, vem da cultura corporativa implícita. Aquela que já vem no DNA dos donos, dos líderes, e naturalmente é reproduzida por todo o time. Aqui praticamos a Clientividade, termo criado pelo consultor Cézar Souza para designar o ato ou efeito de respirar clientes. Perseguimos Solucionamento.
Receber um briefing, desenvolver um projeto, detalha-lo, orça-lo e forçar a barra pra fechar é o que todos fazem. Tratar o projeto com amor, com respeito a todas as partes envolvidas, e tomá-lo como se fosse próprio, comprometendo um grande time com o objetivo final e entregar algo que encanta desde a pré-montagem é o que faz toda a diferença. Ter uma empatia natural pelo cliente, zelar pelo projeto, gostar de impressionar e causar sensações agradáveis é nosso grande sucesso. Talvez é o que legitime o respeito que orgulhosamente recebemos do mercado.
Ouvir elogios espontâneos dos nossos clientes, ou saber que fomos citados com respeito, sermos convidados para publicações nacionais e internacionais, cada prêmio que ganhamos e cada sorriso no rosto de quem nos contrata é a força motriz da nossa fábrica. Por isso, humildemente, podemos dizer que há 25 anos nossa equipe pratica diariamente o que define o atual e badalado Customer Success.
Autor(a): Marcio Pessoa
Fonte: Administradores
Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/o-ato-ou-o-efeito-de-respirar-clientes/126930/