IGP-10 avança em março
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,40% em março, após alta de 0,40% em fevereiro. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,54% no ano e de 7,99% em 12 meses.
Em março de 2018, o índice havia registrado elevação de 0,45% e acumulava queda de 0,02% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou de 0,40% em fevereiro para 1,93% em março. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram em média 1,97% em março, após alta de 0,49% em fevereiro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,28% para 19,90%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou -0,06% em março. No mês anterior, a taxa foi de 0,07%.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,14% em fevereiro para 0,54% em março. A principal contribuição para o avanço da taxa do grupo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,03% para -0,31%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,28% em março, ante -0,67% no mês anterior.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,60% em março, após alta de 0,98% em fevereiro. A contribuição para este movimento partiu dos seguintes itens: soja (em grão) (-4,59% para 1,86%), aves (-2,12% para 6,55%) e leite in natura (2,18% para 7,89%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens cana-de-açúcar (1,81% para -0,10%), café (em grão) (-0,55% para -2,84%) e arroz (em casca) (0,00% para -0,58%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,48% em março. Em fevereiro, o índice havia sido de 0,38%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanços em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,66% para 1,05%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, que registrou taxa de 8,95% em março, após queda 0,48% em fevereiro.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (-0,01% para 0,44%), Vestuário (-0,63% para 0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,47%). As contribuições para estes movimentos partiram dos seguintes itens: gasolina (-2,77% para -0,36%), roupas (-0,83% para 0,22%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,35% para 0,66%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,92% para -0,11%), Habitação (0,43% para 0,35%), Despesas Diversas (0,30% para -0,05%) e Comunicação (0,40% para -0,02%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens cursos formais (3,69% para 0,00%), empregada doméstica mensalista (1,19% para 0,50%), cartório (2,59% para 0,16%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,75% para 0,00%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,07% em março, após elevação de 0,41% em fevereiro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações: Materiais e Equipamentos (0,42% para 0,03%), Serviços (1,35% para 0,49%) e Mão de Obra (0,23% para 0,02%).
Por Portal IBRE FGV